O comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu precisa que será facilitada a entrada de “bens para uso civil” e de “materiais para projectos civis”. Isto significa que uma longa lista de bens passam a poder entrar na Faixa de Gaza, território sob o controlo do movimento radical islamista Hamas, mas não o fim do bloqueio imposto por Israel desde Junho de 2006.
As novas regras passam a funcionar numa lógica de exclusão selectiva, enumerando uma “lista negra” de uns 120 produtos e materiais interditos, que Israel considera poderem ser usados com “fins militares”.
A pressão internacional para que o Estado judaico aliviasse o bloqueio aumentaram significativamente nas últimas semanas, depois de a Marinha de Israel ter atacado, a 31 de Maio, uma frota de barcos de vários países que transportavam ajuda humanitária para Gaza. Nove activistas turcos pró-palestinianos morreram no ataque àquela frota, que ocorreu em águas internacionais, na zona em que Israel limita o acesso à Faixa de Gaza por via marítima.