“Avancei com a proposta de Guimarães por ser uma cidade património da Humanidade e por se estar a preparar para ser Capital Europeia da Cultura em 2012”, conta ao PÚBLICO Jorge Correia, que é também vice-presidente da EAHN. O encontro, que não tem um tema, pretende ser aberto não apenas a historiadores de arquitectura, mas a investigadores e profissionais de áreas relacionadas – arquitectos, urbanistas, historiadores de arte, geógrafos, conservadores, agentes do património, paisagistas, engenheiros.
A ideia de criar a EAHN surgiu em 2005 (e o projecto concretizou-se em 2006), porque os historiadores de arquitectura que participavam nos encontros realizados nos Estados Unidos pela Society of Architectural Historians constataram que eram cada vez mais e concluiram que se justificaria criar uma associação do género na Europa.
Para este primeiro encontro, a EAHN convidou quatro oradores para conferências abertas: o português Paulo Varela Gomes, a norte-americana Denise Scott Brown (que, para além da conferência, lançará o seu livro Having Words), a turca Gülsüm Baydar e o francês Antoine Picon.
Como a grande maioria dos convidados não conhecia Guimarães, explica Jorge Correia, o programa inclui visitas a vários locais na cidade e arredores. Haverá também um “itinerário Álvaro Siza” e uma visita a Lisboa, entre os dias 21 e 25, durante a qual os historiadores participarão numa conversa com o arquitecto Gonçalo Byrne.