Trata-se da primeira operação inscrita no Programa de Financiamento da República a ser adiada desde que os títulos de dívida do Estado começaram a estar sob pressão, em Janeiro, segundo o Diário Económico, que avançou hoje esta notícia.
O Ministério das Finanças, citado por aquele jornal, justifica o adiamento com a “actual situação dos mercados”.
O IGCP, que faz as emissões de dívida, realiza normalmente duas operações deste tipo por ano, que são sindicadas e têm o apoio de um conjunto de bancos.
A primeira foi a 9 de Fevereiro, tendo sido emitidos três mil milhões de euros em OT a dez anos, com um juro de 4,8 por cento.
O IGCP tem procedido este ano a operações de colocação de dívida de quantias menores, entre 500 e 1250 milhões de euros, para as quais tem tido geralmente a procura a superar a oferta, mas pagando juros mais elevados do que antes da agitação nos mercados.